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Independência Financeira

O que é independência financeira para você?

Independência financeira é o total de número de meses ou anos que você consegue viver mantendo seu padrão de vida confortável depois de parar de trabalhar.

Independência financeira é quando o retorno dos seus investimentos cobre as suas despesas, enquanto você mantém ou aumenta seu capital, sem ter um trabalho fixo.

Como alcançar essa independência financeira sendo assalariado?

  1. Premissa básica: ter um planejamento financeiro muito bem orquestrado, estipulando X valor R$ do salário mensal líquido para necessidades básicas e fundamentais como moradia, alimentação e saúde.
  2. Tenha planilhas de consumo. É importante saber onde e como o seu dinheiro foi gasto.
  3. Outro fator importante que contribui significativamente para sua independência financeira e, não pode ser negligenciado, é o investimento pessoal na sua educação, em cultura e em viagens.
  4. Reserve mensalmente 10% do seu salário numa aplicação financeira do Tesouro Selic para emergências.
  5. Nas férias, viaje utilizando somente o adicional do salário 1/3 sob férias e antecipe 50% do 13º salário.
  6. Reserve 50% restante do 13º salário numa aplicação sem risco.
  7. Utilize o cartão de crédito para pagar todas as suas despesas, enquanto seu dinheiro ficará em uma aplicação isenta de IR. No dia do vencimento da fatura, resgate o valor da aplicação e mantenha os juros da aplicação rendendo.
  8. Tenha 2 cartões de créditos com vencimento da fatura quinzenal para ganhar até 40 dias de prazo para pagamento.
  9. Adquira cartão de crédito sem anuidade. Programas de recompensas ou milhagens só são vantajosos para quem tem consumo alto.
  10. Liste: mercado, farmácia, feira, objetos de consumo em geral. Não compre por impulso, nem mais do que necessita.
  11. A lista para seus objetos de desejos – os bens de consumo de valores mais significativos – deve ser separada das listas cotidianas.
  12. Adquira bens de consumo de boa qualidade, que possam ser convertidos em dinheiro quando você não os quiser mais.
  13. Antecipe, sempre que possível, a amortização do financiamento de carro ou imóvel.
  14. Parcelamento sem juros sempre é o melhor negócio, pois dá a possibilidade de ter rendimentos numa aplicação.
  15. Invista sempre em moeda estrangeira (Dólar ou Euro): compre na baixa e venda na alta.
  16. Sua diversão pode ser sua catástrofe financeira: é preciso ter um limite definido para gastos com entretenimento.

 

Por fim, consulte sempre um coaching financeiro para auxiliar a reduzir gastos, mapear seus custos e planejar seu futuro.

Hélia Lima

Gestão Familiar

Empresa familiar enfrenta desafios e vantagens únicas. Enquanto organizações estabelecidas avaliam mensalmente seus resultados e projetam o próximo trimestre/semestre, sempre focadas no planejamento, na margem de lucro, a empresa de gestão familiar se preocupa com o quanto faturou no mês e se houver aumento certamente será descapitalizada, partindo da ideia que o mês corrente será melhor ainda.

A falta de organização, governança, diretriz, controle, análise, planejamento de onde ser quer chegar e como, deixa a organização familiar à mercê de altos riscos. Risco envolve crise e,  não sabendo lidar com conflitos, fator que impede a atribuição de responsabilidades, levando a maioria das empresas familiares à mortalidade.

A cultura organizacional de uma empresa familiar espelha a alma do dono, por isso é tão difícil mudá-la.  Já vi empresários com ideias brilhantes, com possibilidades de crescimentos exponenciais que não sobreviveram dada à dificuldade de mudança de cultura exigida pelo mercado somada à falta de gestão profissional.

Ao longo da minha história em gestão familiar, ouvi uma vez de um gerente de banco: “os avôs constroem, os filhos desfrutam e os netos destroem”, máxima baseada nas pesquisas do IBGE, que acusam que apenas 30% das empresas sobrevivem na sucessão familiar.

A cara do dono não abre linhas de crédito, não sustenta a marca. É necessário profissionalização e interpretação dos dados para que possa se manter no mercado e, somente depois, pensar em ser competitiva.

Hélia Lima

Home Office durante a Pandemia

Mesmo com a pandemia da Covid-19 atingindo o mundo, é preciso falar o que o Home Office trouxe a todos.

Em fração de dias, as empresas estipularam trabalho home office para se manterem em atividade durante a pandemia que assolava o mundo.

Em contrapartida, os funcionários atônitos com tudo que se ouvia a respeito de uma Pandemia, tiveram que se adaptar ao novo cenário, transformando seu Lar doce Lar, em uma miniestação de trabalho, podendo ser na sala de casa, no quarto, na cozinha ou na varanda, em sua maioria, sem as tais das normas NRs alguma coisa, sem os equipamentos ergonômicos, sem tecnologia e material adequado, tudo muito improvisado com único objetivo: salvar a si e a empresa.

Adaptação inicialmente muito difícil para os profissionais que têm filhos, já que a rotina escolar também foi alterada. Alguns pais enlouquecidos com as aulas on-line; outros, tendo que exercer a função de professor.

O colaborador do dia para a noite se viu numa situação jamais inimaginável: trabalhar em casa dividindo suas atividades profissionais com o filho/marido/esposa presentes 24hs, se organizar com as refeições, limpeza da casa, educação dos filhos, cachorro para passear, relacionar-se com o parceiro (a) do acordar ao deitar, o que gerou aumento de divórcios.

Diante de tanto improviso e dificuldade, o profissional conseguiu ser brilhante, entregou mais que esperado, produziu acima da sua média. Diante a isso, digo com toda certeza que é possível, sim, trabalho em Home Office do quarto de hotel, cafeteria, parques, aeroportos, à beira da piscina, estações de trem… uma infinidade de locais.

Profissional comprometido consigo e com a empresa rende muito mais quando tem conforto e bem-estar, autonomia na equipe, qualidade de vida, flexibilidade…

Benefícios do Home Office

Aumento da produtividade, assiduidade, redução do custo fixo da empresa, redução de desperdício e aumento dos investimentos, gestão a distância, maior produtividade, retenção dos melhores talentos, segurança e comodidade gerados pelo não deslocamento casa-trabalho-casa, autogerenciamento profissional.

Desvantagens do Home Office

Perda da privacidade, possibilidade de carga excessiva de trabalho, tendência ao isolamento social, falta de atualização, falhas na comunicação, dificuldade de manter o espírito de equipe.

Por fim…

O mundo está lentamente voltando a sua normalidade, muitos empresários voltando às velhas práticas do trabalho presencial, em que os custos fixos de se manter a estrutura são maiores, consequentemente, resultando no lucro menor.

A COVID-19 veio mostrar o quanto a vida pode ser muito mais simples, o quanto podemos fazer mais com menos, reciclagem de valores tangíveis e intangíveis. Menos trânsito, menos poluição, menos doenças – físicas e mentais, ganhos e benefícios que o planeta há muito desconhecia.

O empresário que não se preparar para esse novo cenário de trabalho home office, sem escalas hierárquicas, no qual todos assumem os riscos pelos resultados, estão fadados ao insucesso.

 

Hélia Lima